terça-feira, 19 de julho de 2011

Prefeitura instala no-breaks em semáforos dos principais cruzamentos

O Departamento de Trânsito, órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos, acaba de instalar no-breaks (aparelhos de alimentação automática de energia) em três semáforos da cidade. A finalidade é garantir o funcionamento desses sinais de trânsito caso ocorra falta de energia elétrica.

Os no-breaks foram colocados, em caráter experimental, nos seguintes pontos: avenida Tiradentes com avenida Paulo Faccini, avenida Guarulhos com avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco (Anel Viário) e na avenida Tiradentes com o Anel Viário.

Com esse equipamento, os três semáforos conseguem operar por até duas horas se houver interrupção de energia elétrica. Se apresentarem resultado satisfatório, os no-breaks, que suportam descarga elétrica de 50 mil volts, serão instalados em mais 50 sinais de trânsito.

Fonte: Prefeitura de Guarulhos

Falha prejudica circulação de trens da CPTM

Um defeito no sistema de energia entre as estações Pinheiros e Cidade Universitária, na Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), fez com que os trens circulassem com maior intervalo no trecho a partir do final da tarde desta 2ª feira (18). O problema começou por volta das 17 horas.

Os trens operam normalmente no trecho entre as estações Pinheiros e Grajaú. Porém, quem chegava de Osasco e Grajaú precisava fazer baldeação em Pinheiros para Osasco. Segundo a CPTM, técnicos da manutenção estiveram no local para restabelecer as condições normais de operação. Os usuários foram informados e orientados pelo serviço de som das estações e trens. (AE)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Botafogo, Ferj e delegado da partida são absolvidos por 'apagão' no Engenhão

A Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva votou por unanimidade e absolveu o Botafogo e a Federação de Futebol do Rio de Janeiro sobre o ‘apagão’ do Engenhão, no jogo entre Botafogo e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.

O vice-presidente de patrimônio jurídico do Botafogo, Francisco Fonseca, explicou que em muitos eventos no Engenhão se utilizou geradores, e que não houve queda de energia. Ele ainda informou que há um trabalho em parceria com o consórcio construtor e com a Light, para que possa adequar os aparelhos do estádio à energia fornecida pela Light.

O advogado do clube, Aníbal Rouxinol, também alegou que o clube não poderia ser punido por infração de terceiros e que o clube investe cerca de R$ 700 mil por mês para manter o estádio em plenas condições de jogo.

Com isso, além do próprio Botafogo, Flamengo e Fluminense poderão continuar utilizando o estádio João Havelange para a sequência da temporada no Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.

O Botafogo foi denunciado no artigo artigos 211 (por deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 191, inciso III (pro deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição), do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

No primeiro artigo, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil, o estádio olímpico João Havelange podia ser interditado até o cumprimento de possíveis exigências dos auditores do STJD. No segundo caso poderia ser aplicada outra multa de até R$ 100 mil.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Por apagão na súmula, STJD pode interditar Engenhão

Por conta de apagão no jogo entre Botafogo e Grêmio, pela sexta rodada do Brasileiro, o Engenhão pode ser interditado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em sessão na terça-feira, que será feita a partir das 18h. Botafogo responderá a denúncia juntamente com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e o delegado do jogo, Marcelo Vianna.

O árbitro Jailson Macedo Freitas registrou na súmula que, "aos 32 minutos do segundo tempo de jogo, a partida foi interrompida por 25 minutos por falta de iluminação elétrica no estádio. O motivo informado pelo delegado da partida, Marcelo Vianna, foi que a mesa controladora desarmou, impossibilitando a religação automática. A religação foi feita manual". Dois dias depois, o Botafogo alegou que o problema ocorreu por falha de abastecimento da concessionária Light.

O Botafogo, juntamente com a entidade carioca e o delegado do jogo, vão responder aos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 191, inciso III (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição), do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Pelo primeiro artigo, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil, o Engenhão pode ser interditado até o cumprimento de possíveis exigências dos auditores do STJD. No segundo caso pode ser aplicada outra multa de até R$ 100 mil.

Vale destacar que ocorreram outros dois apagões no estádio neste ano. O primeiro foi no duelo entre Flamengo e Fluminense, pela semifinal da Taça Rio. O segundo foi antes de a bola rolar para Fluminense contra Libertad, do Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Clube admite que 'no-breaks' estão quebrando, mas que já está sendo providenciada o reparo com peças novas

A direção do Botafogo atribuiu os problemas de apagões recentes no Engenhão a empresa Light, que fornece energia para o estádio. Segundo o clube, o motivo para essa queda de energia é a oscilação que acontece durante grandes eventos e admitiu que os quatro 'no-breaks', aparelho que serve para segurar possíveis quedas de energia, estão em manutenção.

Com isso, o clube vai adotar outra medida a partir de agora e começará a utilizar geradores próprios, como é feito em outros eventos que ocorrem no Engenhão, como por exemplo o show do Paul McCartney. Esta medida, será para impedir novas quedas de enegria no estádio e de forma, até o conserto por completo dos quatro 'no-breaks'.

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, em entrevista coletiva foi taxativo e garantiu que o problema será resolvido.

- Não queremos mais correr riscos. Se uma pipa cair na rede elétrica o Engenhão ficará funcionando com energia própria - resumiu.

Clube admite que no-breaks estão fora de uso, mas afirma que trabalha com equipe qualificada

27 de Junho de 2011

Lance


Após a terceira queda de energia no Engenhão no ano, o Botafogo foi notificado nesta segunda-feira pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), que foi ao estádio, recebeu resposta do clube e reprovou a pessoa indicada como responsável pela operação do sistema elétrico nos jogos. Segundo o Crea, o Alvinegro apresentou o nome de uma arquiteta, profissão sem registro para cuidar das instalações. A partir desta terça-feira, o Glorioso tem dez dias para pôr um engenheiro elétrico. Sem isso, o clube será multado em R$ 4.240. Em reincidência, o Ministério Público pode até fechar a casa alvinegra.

Pela noite, o Botafogo emitiu nota oficial informando que uma oscilação no fornecimento de energia externa determinou o desligamento de uma UNC (sigla que determina uma das mais de 100 unidades de controle automático da energia do estádio) na partida de domingo, contra o Grêmio, e acarretou no desligamento de todas as outras UNCs.

O Crea ainda não emitiu parecer oficial sobre a causa do incidente e pretende ir na quarta-feira ao Engenhão para fazer a avaliação. De acordo com Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, a situação no local não é algo normal:

- Do jeito que estão as coisas, não dá. Há uma inconstância muito grande na operação elétrica. O Crea vai se reunir nesta quarta-feira para saber quais os próximos passos tomar com o Botafogo. Hoje, duas coisas estão erradas. Não há responsável apto pela operação de energia nos jogos e os quatro no-breaks não funcionam.

Em nota, o Botafogo admitiu que os quatro no-breaks, que serviriam para não deixar a luz cair, estão fora de uso e novas peças chegarão. Por outro lado, negou deixar o estádio sem equipe qualificada nos jogos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Crea notifica Botafogo e pede instalação de no-break no Engenhão

A terceira queda de energia no Engenhão no ano provocou uma nova ação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). Nesta segunda-feira , entidade notificou o Botafogo, exigindo que, no prazo de dez dias, o clube apresente um registro no Crea e identifique um responsável técnico por operar o sistema de iluminação no estádio.

De acordo com Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, atualmente a operação é feita por um prático, não preparado para lidar com situações como a ocorrida pela última vez na partida entre Botafogo e Grêmio, no último domingo.
- Na última reunião da comissão, a empresa que faz a manutenção do estádio disse que o Botafogo é o responsável pela operação. O clube não tem registro no Crea e não tem um técnico para operar, apenas prático. É preciso que seja um engenheiro eletricista - explicou Cosenza.
O Crea explica que, caso não apresente o responsável técnico em dez dias, o Botafogo será autuado, pagando multa de R$ 4.240. Se houver reincidência após nova vistoria, este valor pode dobrar. Se a situação permanecer, pode chegar ao Ministério Público que tem a opção de interditar o estádio até que a operação esteja dentro das normas estabelecidas.
Ainda de acordo com Luiz Antônio Consenza, o Botafogo não teria instalado o sistema no-break, que impede a queda de energia em caso de pique de luz.
- O Botafogo possui o sistema, que evitaria o problema, mas não foi instalado. Essa questão foi confirmada pelo próprio clube e pela empresa de manutenção do estádio na última oportunidade. De qualquer maneira, sabemos que o sistema de refletores do Engenhão é moderno - disse o representante do Crea-RJ.
O Botafogo ainda se pronunciará sobre a notificação do Crea, possivelmente por meio de nota oficial, ainda nesta segunda-feira.
Após a partida contra o Grêmio, o Botafogo explicou que o apagão se deveu por causa de um problema no sistema de automatização da iluminação dos refletores. Assim, a operação passou a ser feita manualmente, com as luzes sendo religadas manualmente. No clássico entre Flamengo e Fluminense, pelo Campeonato Carioca, o clube explicou que a responsabilidade foi externa. Na partida entre Fluminense e Libertad, pela Libertadores, o Botafogo apontou falha humana na operação.