sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SP: zonas oeste e sul tem queda de energia

A cidade de São Paulo amanheceu com falta de energia elétrica em vários pontos da zona sul e zona oeste na manhã desta sexta-feira.

Segundo a Eletropaulo, houve um problema na subestação Milton Fornasaro, da CETEP, localizada no Jaguaré. A subestação é responsável pela transmissão de energia elétrica para as regiões sul e oeste.

Houve relatos de queda de luz na região do Morumbi, Francisco Morato, Eliseu de Almeida, Campo Limpo, Heitor Penteado e Doutor Arnaldo.

A queda de energia também afetou a circulação da Linha 4 - Amarela do Metrô. A operação da linha chegou a ser totalmente paralisada por cerca de 12 minutos, entre 6h12 e 6h24 da manhã.

As demais linhas do Metrô, que fazem integração com a linha amarela, também acabaram sendo prejudicadas, com redução de velocidade.

De acordo com a Eletropaulo, a situação foi normalizada às 6 horas da manhã. A CETEP ainda não sabe informar o que ocorreu.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Você já teve algum prejuízo financeiro por conta das frequentes quedas de energia?

A chuva e os fortes ventos que atingem Salvador desde a quarta-feira, 19, estão trazendo prejuízos aos cidadãos. O mau tempo, causado por uma frente fria vinda de região sul do país, aumentou consideravelmente o número de registros relacionados à interrupção no fornecimento de energia em diversas cidades da Bahia, segundo nota da Coelba.

A região metropolitana de Salvador enfrenta os maiores problemas, somente na manhã desta quinta-feira, 20, a Transalvador divulgou que 20 semáforos estavam sem funcionar na capital baiana.

Além de semáforos desligados, o que atrapalha o trânsito, queda de árvores ou galhos e desabamento por toda a cidade, os cidadãos ainda estão enfrentando problemas com o abastecimento de energia irregular, que muitas vezes danifica equipamentos, como eletrodomésticos.

De acordo com a Coelba, o consumidor que tiver equipamentos danificados com a queda de energia, pode reclamar através do site da empresa, ligar para a central de atendimento ou comparecer a qualquer agência de atendimento e registrar a sua queixa.

Para registrar a reclamação, o consumidor deve saber a data e o horário em que ocorreu a interrupção no fornecimento de energia; além da marca, modelo e o ano do equipamento danificado. O procedimento deve ser feito até 90 dias após a queda de energia que danificou o eletrodoméstico.

Após o registro da queixa, a coelba tem até 15 dias para vistoriar o equipamento danificado, que não deve ser removido do local de origem ou vistoriado por outras pessoas que não sejam credenciados pela Coelba. Caso seja provado que o equipamento foi danificado pela queda de energia, a concessionária tem até 20 dias para ressarcir o consumidor

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Engenhão sofre o quarto apagão da temporada

Mais uma vez, o Engenhão sofreu com o problema de apagões. Na partida entre Botafogo e São Paulo, no último domingo, o setor oeste sofreu com a falta de luz, que não chegou a interferir no jogo, aos 25min do segundo tempo.

Como a partida teve início às 16h (de Brasília), a luz do dia iluminou o estádio e não foi preciso interromper o jogo até os refletores voltarem ao normal, fato que aconteceu perto dos 40min da etapa final.

Antes da bola rolar, as luzes do estádio já tinham apagado em outras três oportunidades, duas vezes em jogos do Fluminense. A primeira aconteceu no clássico entre Flamengo e Fluminense, pelo Campeonato Carioca, e a outra na partida do Flu diante do Libertad (PAR), pela Copa Libertadores.

No Brasileiro, a partida entre Botafogo e Grêmio sofreu do mesmo problema e o jogo ficou paralisado por cerca de 30 minutos. O time carioca venceu o jogo por 2 a 1.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Itaipu publica nota de esclarecimento sobre a queda de energia no Paraguai

Na quarta-feira, 14 de setembro, às 10h38, horário brasileiro (9h38 no horário paraguaio), um problema técnico provocou a abertura dos disjuntores conectados aos barramentos de 500 kV da subestação da Margem Direita, causando a desconexão da geração de Itaipu com as linhas de transmissão de 220 kV, do Sistema Interconectado Nacional, da Ande, estatal paraguaia responsável pela transmissão e distribuição de energia no país vizinho.

No momento do incidente, Itaipu deixou de enviar 917 MW de carga para o Paraguai. O serviço foi totalmente restabelecido 41 minutos depois, às 11h19, horário brasileiro (10h19, horário paraguaio). O problema não afetou o lado brasileiro da usina. Técnicos de Itaipu estão avaliando as causas da perturbação ocorrida, para as medidas corretivas e preventivas que se fizerem necessárias.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brasil investirá R$ 4,7 bilhões para evitar apagão na Copa

A União, os governos estaduais e as concessionárias do setor elétrico avaliaram a necessidade de investimento do país para evitar um apagão durante a Copa do Mundo de 2014 e chegaram à conclusão de que serão necessários R$ 4,7 bilhões para que as 12 cidades-sede tenham eletricidade garantida durante o evento. A informação é do jornal Valor Econômico.

País precisa investir R$ 20 bi na energia

Desse montante, R$ 3,4 bilhões devem sair das distribuidoras de energia. Será preciso estabelecer critérios mais rígidos para que não haja apagões durante o Mundial.

As demandas das cidades são diferentes. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Light promete trocar os equipamentos mais antigos até a Copa de 2014. Em Manaus, há o risco de um déficit de 650 megawatts caso haja atraso na construção da linha de transmissão que liga a hidrelétrica de Tucuruí à cidade.

Muitas sedes, inclusive São Paulo, querem implementar os chamados eletroanéis, que criam rotas alternativas para a alimentação da rede caso haja um problema em algum ponto dela.

O grupo que estudou as necessidades da rede elétrica para a Copa viu necessidades maiores em quatro sedes: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. A Fifa exige que duas fontes distintas de energia elétrica abasteçam os estádios, para que não haja um catastrófico apagão durante o evento.

Além da Copa, o país tem outras necessidades de modernização do sistema de transmissão de energia. Estudos da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) apontam que a infraestrutura presente no Brasil atualmente não comporta a influência de grandes fenômenos naturais, como ventos fortes e chuvas. Por isso, o país como um todo terá de gastar R$ 20 bilhões no setor.

Em entrevista ao R7, o presidente da Abradee, Nelson Fonseca, disse que para evitar sucessivos apagões nos próximos anos seria necessário trocar a rede de distribuição de energia em todo país. Ele afirma que, atualmente, grande parte da rede é a mesma de 50 anos atrás, quase 100% aérea e, por isso, exposta aos fenômenos climáticos.

- Essas redes foram desenhadas para suportar [ventos de] 80 km/h, e hoje em dia estão acontecendo ventos cada vez mais intensos, que chegam a até 160 km/h. Elas [as redes] acabam não suportando.

Em relação à Copa do Mundo, o Brasil enfrenta ainda outros problemas de estrutura, como os flagrantes atrasos nas obras de alguns estádios e aeroportos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TJ determina que Eletropaulo restabeleça energia em até 4h após apagão

Caso não siga determinação, empresa pagará R$ 500 mil por hora de atraso. Relator determina ainda que consumidor seja ressarcido


TJ determina que Eletropaulo restabeleça energia em até 4h após apagão Caso não siga determinação, empresa pagará R$ 500 mil por hora de atraso. Relator determina ainda que consumidor seja ressarcido


O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que, em caso de novo apagão na capital paulista, a AES Eletropaulo deve restabelecer o serviço de distribuição de energia elétrica no prazo máximo de quatro horas, sob pena com multa de R$ 500 mil por hora de atraso. A decisão, protocolada na quarta-feira (24), teve como relator o desembargador Nogueira Diefenthaler, da 5ª Câmara de Direito Público.
Na decisão, Diefenthaler cita que a concessionária de energia elétrica na região deve ainda "tomar inúmeras medidas com o fito de evitar os chamados ‘apagões’ no verão que se aproxima”. A ação foi proposta pelo Estado e pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

"É notório que a empresa Eletropaulo deixou de prestar serviço de qualidade nos eventos relatados na inicial; O declínio ocorreu a olhos vistos, a ponto de certos locais da metrópole terem ficado mais de 24 horas sem energia, o que pode ser considerado inadmissível nos dias atuais", defende o relator.

Além da multa imposta pelo atraso do normalização do sistema, o texto ainda determina ressarcimento aos consumidores que registrarem danos nas residências, como aparelhos elétricos queimados. Procurada pela reportagem do iG, a Eletropaulo afirmou que ainda não foi notificada pela Justiça.


No dia 28 de junho, um apagão atingiu parte da capital paulista e da região metropolitana. Bairros das zonas sul e oeste da capital, como Perdizes, Pompéia, Pinheiros, Vila Madalena, Jardins e Morumbi registraram pontos sem energia elétrica. Também houve relato de falta de luz na cidade de Osasco.

De acordo com a AES Eletropaulo, o problema foi na subestação Milton Fornasaro, da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), na região oeste de São Paulo, e afetou cerca de 700 mil clientes de bairros da região.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bairros da zona sul registram novo apagão

Falha deixou a região da Vila Mariana e do Paraíso sem luz por mais de cinco horas

Do "Agora"

Doze dias após um apagão nas zonas oeste e sul de Sâo Paulo, que deixou 700 mil consumidores sem luz, parte de cidade voltou a sofrer com a falta de energia elétrica na tarde de ontem.
Uma falha no fornecimento na região da Vila Mariana e do Paraíso (zona sul da capital) deixou moradores e comerciantes sem luz por mais de cinco horas.
Segundo a AES Eletropaulo, um fio que se partiu na avenida Lins de Vasconcelos causou o problema, às 14h. A falta de luz ocorreu nas ruas Vergueiro, Tupinambás, Bernardino de Campos e nas imediações.
Sem energia, a rotina dos alunos do cursinho Alferes COC, na rua Vergueiro, foi alterada. Para aproveitar o restante da luz solar, o professor de matemática Feres Fares, 40, abriu todas as cortinas, aproximando os alunos da janela. Mesmo assim, o aluno Fernando Zacheu, 18, reclamou. "Não dá pra enxergar a lousa direito e fico com mais sono."
O fornecimento foi normalizado às 19h20. A AES não confirmou o total de consumidores afetados. Em 12 de julho a empresa recebeu a maior multa de sua história por problemas no fornecimento de energia entre 2009 e maio de 2010 e foi autuada em mais de R$ 26 milhões.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Distribuidora de luz tem de arcar com prejuízo causado ao cliente por apagão


Publicado em: 08/08/2011 07:16:36


Queima de aparelhos eletrônicos deve ser ressarcida; se o consumidor sofreu danos morais, também pode solicitar indenização
O Código de Defesa do Consumidor diz que energia elétrica é um bem essencial à vida e, portanto, deve ter fornecimento contínuo. É com base nessa regra que os consumidores que tiveram aparelhos eletrônicos queimados durante os diversos blecautes ocorridos no País podem pedir o ressarcimento do prejuízo. Danos morais também podem ser cobrados das distribuidoras de energia, dizem os órgãos de defesa do consumidor.

Para pedir o ressarcimento dos prejuízos causados pelo apagão, explica Fátima Lemos, assessora técnica da Fundação Procon-SP, o consumidor deve entrar em contato com a distribuidora de energia (Eletropaulo ou Light, por exemplo) o mais rápido possível. O prazo para o consumidor registrar a queima de um aparelho é de 90 dias. Mas quanto antes for feito, melhor, reforça. Saber o dia, o mês e a hora que ocorreu a queima do aparelhos (que, provavelmente, deve ser na mesma data da falta de luz) são essenciais pro registro na empresa.

Depois disso, a distribuidora tem 10 dias para avaliar o produto e a situação. No caso de queima de geladeira, o prazo cai para 1 dia. Quando há um sistema de segurança ou portão queimado, por exemplo, a análise também deve ser mais curta, explicam os órgãos defesa do consumidor. Em seguida, a empresa tem 15 dias para responder ao cliente. E, se for detectado que realmente o aparelho queimou por conta da oscilação ou falta de luz, o ressarcimento pode demorar ainda mais 20 dias.

Outra coisa que pode ser pedida pelo consumidor à empresa de fornecimento de luz é o reembolso do prejuízo com comidas que estavam na geladeira, mas estragaram por conta da falha na entrega da energia.

E a distribuidora só poderá eximir-se da responsabilidade do ressarcimento se comprovar o uso incorreto do equipamento; defeitos gerados por instalações internas da unidade consumidora; a inexistência de relação entre o estrago do aparelho e a provável causa alegada; ou ainda, se o consumidor providenciar, por sua conta e risco, a reparação do equipamento antes do término do prazo para a inspeção, pontua Mariana Ferreira Alves, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

No caso de danos morais, comenta Fátima, o procedimento de registro da reclamação é mesmo. Pelo telefone ou site da companhia, explica a técnica do Procon-SP. Deve-se tentar uma solução amigável. Se não ocorrer, o consumidor deve ir à Justiça.

Em fevereiro deste ano, devido aos recorrentes apagões e falhas no fornecimento da luz em São Paulo, o Procon-SP criou um selo específico de reclamações contra as empresas de energia elétrica. Até sexta-feira, já havíamos processado 1.324 reclamações; 90% delas são contra a Eletropaulo, calcula. Os interessados em reclamar sob o selo devem entrar no site do Procon-SP e clicar sob o slogan.

Tarifa alta. O brasileiro paga uma das tarifas de eletricidade mais caras do mundo, mas a qualidade do serviço prestado não resiste a mau tempo, critica Maria Inês Dolci, diretora da Associação ProTeste.

Em geral, as falhas no fornecimento de eletricidade são compensadas com descontos na conta de luz, comenta Maria Inês. Mas isso não é suficiente, emenda a especialista.

Por isso, a ProTeste orienta os consumidores que ficarem sem energia por muitas horas e não puderem tomar um banho quentinho, usar o computador, assistir à TV, usar elevador, e tiverem perdas com alimentos na geladeira a buscar seus direitos, afinal, paga-se pela prestação de um serviço essencial, frisa a diretora da Associação.
Fonte: www.estadao.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Apagão deixa Maceió e região metropolitana sem eletricidade Eletrobras diz que causa foi explosão em transformador.

07h34, 04 de Agosto de 2011 Amanda Dantas

Ilustração

Um apagão na noite de ontem (03), deixou os maceioenses e moradores da região metropolitana de Maceió sem energia. De acordo com a Eletrobras, empresa responsável pelo fornecimento de energia de Alagoas, uma explosão em um transformador de corrente na subestação no bairro do Tabuleiro teria ocasionado a falta de eletricidade.

Em parte de Maceió a eletricidade foi restabelecida em pouco mais de uma hora. Contudo algumas áreas chegaram a ficar mais de três horas sem luz. A empresa divulgou nota informando a causa do incidente. Porém, a nota não aponta possíveis causas da explosão.

Ainda de acordo com a Eletrobras, o bairro do Benedito Bentes teria sido a região mais atingida e o restabelecimento no bairro estaria comprometido. Municípios como Marechal Deodoro, Coqueiro Seco e Satuba também foram atingidos.

Leia abaixo a nota na íntegra:

A Eletrobras Distribuição Alagoas informa que a falta de energia registrada em Maceió e parte da região metropolitana, na noite desta quarta-feira (03), foi ocasionada pela explosão de um transformador de corrente, instalado na subestação do Tabuleiro do Martins. O equipamento irá passar por uma inspeção minuciosa para que a causa da explosão seja identificada. O fato ocorreu às 19h52 e, a partir das 20h42, a energia começou a ser restabelecida. Foram atingidos os municípios de Maceió, Marechal Deodoro, Satuba, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte e parte da Barra de São Miguel. Assim que o problema ocorreu, a Eletrobras enviou equipes ao local a fim de restabelecer o sistema elétrico. Neste momento, apenas a região do Benedito Bentes ainda está sem energia. Os técnicos estão trabalhando para normalizar o fornecimento o mais rápido possível.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Falha em sensor causou apagão em SP, diz companhia

Agência Estado

O apagão que deixou sem luz cerca de 700 mil pessoas nas zonas oeste e sul da capital paulista na noite de quinta-feira passada foi provocado por falha em um relé, uma espécie de sensor eletrônico que fecha circuitos elétricos em caso de pane. Segundo a explicação oficial dada ontem pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), concessionária privada de transmissão de energia elétrica, o relé operou indevidamente e acionou a barra de proteção, desligando automaticamente os transformadores da Subestação Milton Fornasaro, no Jaguaré, zona oeste.

"Foi um defeito no sistema de proteção, que atuou como se houvesse uma falha nas barras da subestação, sendo que essa falha não existia", informou a CTEEP, em nota, afirmando que está "avaliando mudanças para melhorias no sistema".

A explicação da CTEEP causou estranheza ao professor aposentado da Escola Politécnica da USP José Antônio Jardini, especialista no tema. "Mesmo no caso de uma operação indevida do relé, é difícil desligar toda a subestação, como ocorreu. Algo não está fazendo muito sentido nessa história", afirmou o especialista.

Por meio da Secretaria de Energia, o governo do Estado formalizou ontem pedido para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) multe de forma "exemplar" a CTEEP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Luis Nassif: Para entender o caso Eletropaulo

Sáb, 30 de Julho de 2011 18:27




por Luis Nassif, no seu blog,

Ainda faltam mais dados para saber as razões do apagão de ontem em São Paulo. Pode ser problema da distribuidora (Eletropaulo) ou da transmissão (CTEEP).

Mas o apagão anterior e a reação do governo de São Paulo – investindo pesadamente contra a Eletropaulo – tem muito mais motivação política do que de defesa do consumidor.

Em abril a Abradee (Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica) fez sua pesquisa anual de satisfação do consumidor. Houve uma melhora na percepção do cliente da Eletropaulo em relação à empresa.

Aí veio o evento, chuvas e ventos de 160 km por hora, 260 árvores derrubadas na cidade de São Paulo. Todas as redes aéreas de eletricidade são projetadas para suportar ventos de até 80 km/h. Logo, havia um atenuante para os problemas enfrentados pela concessionária.

Qual a razão das críticas do governo paulista?

Simples. No processo de reestruturação das dívidas do setor, depois do apagão de 2002, o BNDES ficou com 49% das ações da Eletropaulo em garantia – mesmo porque o financiamento tomado, antes, pela AES, não tinha garantias reais.

Agora, o BNDES decidiu colocar as ações à venda.

Há um movimento de consolidação do setor de distribuição de energia que tem na Camargo Correa o principal interessado. Em todos os países ocorreu essa consolidação. No Brasil, o setor ainda é bastante pulverizado.

Hoje em dia, a CPFL é controlada pela Camargo e pela Previ. A ideia será juntar CPFL, Eletropaulo e Elektro em uma grande empresa. Para que dê certo, a Previ teria que vender para a Iberdrola sua participação na Neonergia (que atende os mercados do nordeste) e comprar da mesma empresa a Elektro.

O maior obstáculo a essa consolidação é a AES, que não pretende abrir mão da Eletropaulo. E, aliás, tem praticado uma política pesada de distribuição de dividendos.

Os ataques do governo paulista visam enfraquecer sua posição para que a Camargo Correa assuma a liderança do processo no estado.

Apagão atinge bairros das zonas oeste e sul de São Paulo

DE SÃO PAULO

Um apagão atingiu diversos bairros da zona oeste de São Paulo, na tarde desta quinta-feira. A AES Eletropaulo informou que o problema foi na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).

Envie relatos ou fotos sobre o apagão em SP
Falta de energia em SP afeta trens da linha 4-Amarela do metrô

A Cteep confirmou um problema na subestação Milton Fornasaro, mas não soube informar a causa da interrupção no abastecimento. A companhia também não soube informar quanto tempo durou a falta de energia.

Por meio de nota, a Eletropaulo informou que a falha da Cteep interrompeu o fornecimento de energia elétrica a 700 mil clientes. Entre os principais bairros da zonas oeste e sul atingidos, de acordo com a empresa, estão Vila Madalena, Jardins, Morumbi, Pompéia e Pinheiros.

Ainda segundo a Eletropaulo, para agilizar o restabelecimento, a empresa iniciou a transferência de carga entre suas subestações para contribuir com o trabalho da Cteep.

Moradores das ruas Teodoro Sampaio, Cardeal Arcoverde, João Moura, rua dos Pinheiros e Mateus Grou e das avenidas Vital Brasil, Sumaré e Pompéia relataram falta de energia nas redes sociais.

Também há relatos de falta de luzna região do Jaguaré e do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

Devido ao problema, as hashtags #semluz e #apagaosp ganharam destaque no Twitter no início da noite.

A falta de energia nas zonas oeste e sul de São Paulo também provocou apagões nos semáforos da Capital.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 19h30, dois cruzamentos estavam com os semáforos apagados: rua Salvador Gianetti com a rua Otelo Augusto Ribeiro e rua dos Pinheiros com a rua Bianchi Bertoldi.

MULTA

No último dia 12 de julho, a AES Eletropaulo recebeu a maior multa de sua história por problemas no fornecimento da energia entre 2009 e maio de 2010. A empresa foi autuada em mais de R$ 26 milhões pela Arsesp (agência estadual responsável por fiscalizar as empresas que vendem energia em São Paulo).

O prazo para que a empresa recorra da decisão foi de dez dias após a aplicação da multa. O recurso em primeira instância, deveria ser encaminhado à própria Arsesp. Já em segunda instância, a apelação deve ser endereçada à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

À época, a empresa de energia havia informado apenas que "está analisando administrativamente a multa". A Arsesp e a AES Eletropaulo não foram localizadas para comentar o desfecho da sanção imposta no dia 12.

APAGÃO

Em fevereiro de 2010, 16 bairros da Capital ficaram sem luz após uma forte chuva que atingiu a cidade. Na ocasião, algumas famílias chegaram ficar mais de 24 horas às escuras.

Já em junho deste ano, mês não compreendido pela fiscalização da Arsesp, 600 mil unidades consumidoras foram afetadas por um vendaval, o que pode significar mais de 2 milhões de pessoas, segundo a Eletropaulo. Algumas famílias ficaram entre 60 e 80 horas sem luz.

Na ocasião, a empresa informou em anúncios publicado nos jornais que disponibilizaria formulários de pedido de indenização por danos causados pelo problema.

No último dia 22 daquele mês, a Procuradoria Geral do Estado e a Fundação Procon ingressaram com uma ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, --representando o governo do Estado-- contra a empresa.

A ação conjunta da Procuradoria e Procon pede o cumprimento da resolução da Aneel que estabelece o prazo máximo de quatro horas para o restabelecimento de energia em casos de interrupções no fornecimento, sob o risco de aplicação de multa de R$ 500 mil por hora de atraso no restabelecimento.

Além disso, a ação pede indenização por danos morais coletivos; reparação dos prejuízos individuais dos consumidores neste e em apagões futuros; adequação do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa, para que funcione em dias da apagão; adequação de procedimentos preventivos; entre outros

FISCALIZAÇÃO

Reportagem da Folha do último dia 6 mostrou que a Arsesp utilizou apenas 37% de seu orçamento entre os anos de 2008 e 2010. Ao todo, foram R$ 56,5 milhões utilizados, enquanto R$ 97,9 milhões ficaram parados.

De acordo com o texto, as reclamações por falta de energia dos clientes da maior delas, a AES Eletropaulo, por exemplo, aumentaram 83%. Os cortes de luz em algumas áreas da região metropolitana, inclusive, vêm ficando cada vez mais frequentes, acima do considerado ideal pelo contrato de concessão.

A agência estadual admite não ter usado recursos, mas nega falta de fiscalização. Em três anos, no caso da AES Eletropaulo, houve 15 ações de fiscalização. Dessas, nove ainda estão em análise, algumas desde 2009. Outras cinco estão arquivadas e só uma resultou em multa.

Apagão atinge bairros das zonas oeste e sul de São Paulo

DE SÃO PAULO

Um apagão atingiu diversos bairros da zona oeste de São Paulo, na tarde desta quinta-feira. A AES Eletropaulo informou que o problema foi na Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).

Envie relatos ou fotos sobre o apagão em SP
Falta de energia em SP afeta trens da linha 4-Amarela do metrô

A Cteep confirmou um problema na subestação Milton Fornasaro, mas não soube informar a causa da interrupção no abastecimento. A companhia também não soube informar quanto tempo durou a falta de energia.

Por meio de nota, a Eletropaulo informou que a falha da Cteep interrompeu o fornecimento de energia elétrica a 700 mil clientes. Entre os principais bairros da zonas oeste e sul atingidos, de acordo com a empresa, estão Vila Madalena, Jardins, Morumbi, Pompéia e Pinheiros.

Ainda segundo a Eletropaulo, para agilizar o restabelecimento, a empresa iniciou a transferência de carga entre suas subestações para contribuir com o trabalho da Cteep.

Moradores das ruas Teodoro Sampaio, Cardeal Arcoverde, João Moura, rua dos Pinheiros e Mateus Grou e das avenidas Vital Brasil, Sumaré e Pompéia relataram falta de energia nas redes sociais.

Também há relatos de falta de luzna região do Jaguaré e do Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).

Devido ao problema, as hashtags #semluz e #apagaosp ganharam destaque no Twitter no início da noite.

A falta de energia nas zonas oeste e sul de São Paulo também provocou apagões nos semáforos da Capital.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por volta das 19h30, dois cruzamentos estavam com os semáforos apagados: rua Salvador Gianetti com a rua Otelo Augusto Ribeiro e rua dos Pinheiros com a rua Bianchi Bertoldi.

MULTA

No último dia 12 de julho, a AES Eletropaulo recebeu a maior multa de sua história por problemas no fornecimento da energia entre 2009 e maio de 2010. A empresa foi autuada em mais de R$ 26 milhões pela Arsesp (agência estadual responsável por fiscalizar as empresas que vendem energia em São Paulo).

O prazo para que a empresa recorra da decisão foi de dez dias após a aplicação da multa. O recurso em primeira instância, deveria ser encaminhado à própria Arsesp. Já em segunda instância, a apelação deve ser endereçada à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

À época, a empresa de energia havia informado apenas que "está analisando administrativamente a multa". A Arsesp e a AES Eletropaulo não foram localizadas para comentar o desfecho da sanção imposta no dia 12.

APAGÃO

Em fevereiro de 2010, 16 bairros da Capital ficaram sem luz após uma forte chuva que atingiu a cidade. Na ocasião, algumas famílias chegaram ficar mais de 24 horas às escuras.

Já em junho deste ano, mês não compreendido pela fiscalização da Arsesp, 600 mil unidades consumidoras foram afetadas por um vendaval, o que pode significar mais de 2 milhões de pessoas, segundo a Eletropaulo. Algumas famílias ficaram entre 60 e 80 horas sem luz.

Na ocasião, a empresa informou em anúncios publicado nos jornais que disponibilizaria formulários de pedido de indenização por danos causados pelo problema.

No último dia 22 daquele mês, a Procuradoria Geral do Estado e a Fundação Procon ingressaram com uma ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, --representando o governo do Estado-- contra a empresa.

A ação conjunta da Procuradoria e Procon pede o cumprimento da resolução da Aneel que estabelece o prazo máximo de quatro horas para o restabelecimento de energia em casos de interrupções no fornecimento, sob o risco de aplicação de multa de R$ 500 mil por hora de atraso no restabelecimento.

Além disso, a ação pede indenização por danos morais coletivos; reparação dos prejuízos individuais dos consumidores neste e em apagões futuros; adequação do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa, para que funcione em dias da apagão; adequação de procedimentos preventivos; entre outros

FISCALIZAÇÃO

Reportagem da Folha do último dia 6 mostrou que a Arsesp utilizou apenas 37% de seu orçamento entre os anos de 2008 e 2010. Ao todo, foram R$ 56,5 milhões utilizados, enquanto R$ 97,9 milhões ficaram parados.

De acordo com o texto, as reclamações por falta de energia dos clientes da maior delas, a AES Eletropaulo, por exemplo, aumentaram 83%. Os cortes de luz em algumas áreas da região metropolitana, inclusive, vêm ficando cada vez mais frequentes, acima do considerado ideal pelo contrato de concessão.

A agência estadual admite não ter usado recursos, mas nega falta de fiscalização. Em três anos, no caso da AES Eletropaulo, houve 15 ações de fiscalização. Dessas, nove ainda estão em análise, algumas desde 2009. Outras cinco estão arquivadas e só uma resultou em multa.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Prefeitura instala no-breaks em semáforos dos principais cruzamentos

O Departamento de Trânsito, órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos, acaba de instalar no-breaks (aparelhos de alimentação automática de energia) em três semáforos da cidade. A finalidade é garantir o funcionamento desses sinais de trânsito caso ocorra falta de energia elétrica.

Os no-breaks foram colocados, em caráter experimental, nos seguintes pontos: avenida Tiradentes com avenida Paulo Faccini, avenida Guarulhos com avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco (Anel Viário) e na avenida Tiradentes com o Anel Viário.

Com esse equipamento, os três semáforos conseguem operar por até duas horas se houver interrupção de energia elétrica. Se apresentarem resultado satisfatório, os no-breaks, que suportam descarga elétrica de 50 mil volts, serão instalados em mais 50 sinais de trânsito.

Fonte: Prefeitura de Guarulhos

Falha prejudica circulação de trens da CPTM

Um defeito no sistema de energia entre as estações Pinheiros e Cidade Universitária, na Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), fez com que os trens circulassem com maior intervalo no trecho a partir do final da tarde desta 2ª feira (18). O problema começou por volta das 17 horas.

Os trens operam normalmente no trecho entre as estações Pinheiros e Grajaú. Porém, quem chegava de Osasco e Grajaú precisava fazer baldeação em Pinheiros para Osasco. Segundo a CPTM, técnicos da manutenção estiveram no local para restabelecer as condições normais de operação. Os usuários foram informados e orientados pelo serviço de som das estações e trens. (AE)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Botafogo, Ferj e delegado da partida são absolvidos por 'apagão' no Engenhão

A Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva votou por unanimidade e absolveu o Botafogo e a Federação de Futebol do Rio de Janeiro sobre o ‘apagão’ do Engenhão, no jogo entre Botafogo e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.

O vice-presidente de patrimônio jurídico do Botafogo, Francisco Fonseca, explicou que em muitos eventos no Engenhão se utilizou geradores, e que não houve queda de energia. Ele ainda informou que há um trabalho em parceria com o consórcio construtor e com a Light, para que possa adequar os aparelhos do estádio à energia fornecida pela Light.

O advogado do clube, Aníbal Rouxinol, também alegou que o clube não poderia ser punido por infração de terceiros e que o clube investe cerca de R$ 700 mil por mês para manter o estádio em plenas condições de jogo.

Com isso, além do próprio Botafogo, Flamengo e Fluminense poderão continuar utilizando o estádio João Havelange para a sequência da temporada no Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.

O Botafogo foi denunciado no artigo artigos 211 (por deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 191, inciso III (pro deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição), do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

No primeiro artigo, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil, o estádio olímpico João Havelange podia ser interditado até o cumprimento de possíveis exigências dos auditores do STJD. No segundo caso poderia ser aplicada outra multa de até R$ 100 mil.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Por apagão na súmula, STJD pode interditar Engenhão

Por conta de apagão no jogo entre Botafogo e Grêmio, pela sexta rodada do Brasileiro, o Engenhão pode ser interditado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em sessão na terça-feira, que será feita a partir das 18h. Botafogo responderá a denúncia juntamente com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e o delegado do jogo, Marcelo Vianna.

O árbitro Jailson Macedo Freitas registrou na súmula que, "aos 32 minutos do segundo tempo de jogo, a partida foi interrompida por 25 minutos por falta de iluminação elétrica no estádio. O motivo informado pelo delegado da partida, Marcelo Vianna, foi que a mesa controladora desarmou, impossibilitando a religação automática. A religação foi feita manual". Dois dias depois, o Botafogo alegou que o problema ocorreu por falha de abastecimento da concessionária Light.

O Botafogo, juntamente com a entidade carioca e o delegado do jogo, vão responder aos artigos 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 191, inciso III (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição), do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Pelo primeiro artigo, além de multa que pode chegar a R$ 100 mil, o Engenhão pode ser interditado até o cumprimento de possíveis exigências dos auditores do STJD. No segundo caso pode ser aplicada outra multa de até R$ 100 mil.

Vale destacar que ocorreram outros dois apagões no estádio neste ano. O primeiro foi no duelo entre Flamengo e Fluminense, pela semifinal da Taça Rio. O segundo foi antes de a bola rolar para Fluminense contra Libertad, do Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Clube admite que 'no-breaks' estão quebrando, mas que já está sendo providenciada o reparo com peças novas

A direção do Botafogo atribuiu os problemas de apagões recentes no Engenhão a empresa Light, que fornece energia para o estádio. Segundo o clube, o motivo para essa queda de energia é a oscilação que acontece durante grandes eventos e admitiu que os quatro 'no-breaks', aparelho que serve para segurar possíveis quedas de energia, estão em manutenção.

Com isso, o clube vai adotar outra medida a partir de agora e começará a utilizar geradores próprios, como é feito em outros eventos que ocorrem no Engenhão, como por exemplo o show do Paul McCartney. Esta medida, será para impedir novas quedas de enegria no estádio e de forma, até o conserto por completo dos quatro 'no-breaks'.

O presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, em entrevista coletiva foi taxativo e garantiu que o problema será resolvido.

- Não queremos mais correr riscos. Se uma pipa cair na rede elétrica o Engenhão ficará funcionando com energia própria - resumiu.

Clube admite que no-breaks estão fora de uso, mas afirma que trabalha com equipe qualificada

27 de Junho de 2011

Lance


Após a terceira queda de energia no Engenhão no ano, o Botafogo foi notificado nesta segunda-feira pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), que foi ao estádio, recebeu resposta do clube e reprovou a pessoa indicada como responsável pela operação do sistema elétrico nos jogos. Segundo o Crea, o Alvinegro apresentou o nome de uma arquiteta, profissão sem registro para cuidar das instalações. A partir desta terça-feira, o Glorioso tem dez dias para pôr um engenheiro elétrico. Sem isso, o clube será multado em R$ 4.240. Em reincidência, o Ministério Público pode até fechar a casa alvinegra.

Pela noite, o Botafogo emitiu nota oficial informando que uma oscilação no fornecimento de energia externa determinou o desligamento de uma UNC (sigla que determina uma das mais de 100 unidades de controle automático da energia do estádio) na partida de domingo, contra o Grêmio, e acarretou no desligamento de todas as outras UNCs.

O Crea ainda não emitiu parecer oficial sobre a causa do incidente e pretende ir na quarta-feira ao Engenhão para fazer a avaliação. De acordo com Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, a situação no local não é algo normal:

- Do jeito que estão as coisas, não dá. Há uma inconstância muito grande na operação elétrica. O Crea vai se reunir nesta quarta-feira para saber quais os próximos passos tomar com o Botafogo. Hoje, duas coisas estão erradas. Não há responsável apto pela operação de energia nos jogos e os quatro no-breaks não funcionam.

Em nota, o Botafogo admitiu que os quatro no-breaks, que serviriam para não deixar a luz cair, estão fora de uso e novas peças chegarão. Por outro lado, negou deixar o estádio sem equipe qualificada nos jogos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Crea notifica Botafogo e pede instalação de no-break no Engenhão

A terceira queda de energia no Engenhão no ano provocou uma nova ação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). Nesta segunda-feira , entidade notificou o Botafogo, exigindo que, no prazo de dez dias, o clube apresente um registro no Crea e identifique um responsável técnico por operar o sistema de iluminação no estádio.

De acordo com Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, atualmente a operação é feita por um prático, não preparado para lidar com situações como a ocorrida pela última vez na partida entre Botafogo e Grêmio, no último domingo.
- Na última reunião da comissão, a empresa que faz a manutenção do estádio disse que o Botafogo é o responsável pela operação. O clube não tem registro no Crea e não tem um técnico para operar, apenas prático. É preciso que seja um engenheiro eletricista - explicou Cosenza.
O Crea explica que, caso não apresente o responsável técnico em dez dias, o Botafogo será autuado, pagando multa de R$ 4.240. Se houver reincidência após nova vistoria, este valor pode dobrar. Se a situação permanecer, pode chegar ao Ministério Público que tem a opção de interditar o estádio até que a operação esteja dentro das normas estabelecidas.
Ainda de acordo com Luiz Antônio Consenza, o Botafogo não teria instalado o sistema no-break, que impede a queda de energia em caso de pique de luz.
- O Botafogo possui o sistema, que evitaria o problema, mas não foi instalado. Essa questão foi confirmada pelo próprio clube e pela empresa de manutenção do estádio na última oportunidade. De qualquer maneira, sabemos que o sistema de refletores do Engenhão é moderno - disse o representante do Crea-RJ.
O Botafogo ainda se pronunciará sobre a notificação do Crea, possivelmente por meio de nota oficial, ainda nesta segunda-feira.
Após a partida contra o Grêmio, o Botafogo explicou que o apagão se deveu por causa de um problema no sistema de automatização da iluminação dos refletores. Assim, a operação passou a ser feita manualmente, com as luzes sendo religadas manualmente. No clássico entre Flamengo e Fluminense, pelo Campeonato Carioca, o clube explicou que a responsabilidade foi externa. Na partida entre Fluminense e Libertad, pela Libertadores, o Botafogo apontou falha humana na operação.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Temporal interrompe fornecimento de energia em São Paulo

(foto Ayrton Vignola - AE)

A capital e algumas cidades da Grande São Paulo ainda sofriam com a falta de energia na manhã desta quarta-feira (8). Segundo a AES Eletropaulo, os ventos fortes de terça-feira (7) causaram problemas em bairros como Pinheiros, Butantã, Lapa, Vila Mariana, Morumbi, Guarapiranga, Parque São Domingos, Casa Verde e em Santo André, no ABC.

Por causa do problema, 90 semáforos não estavam funcionando por falta de energia na capital por volta das 6h30. Até o horário, não havia previsão para o restabelecimento do fornecimento de energia em todos os lugares prejudicados.

Leia a notícia completa no R7.

terça-feira, 7 de junho de 2011

História do no-break

Picos de tensão, piscadas e blecautes são comuns em todo o mundo. Infelizmente, o sistema elétrico brasileiro, assim como o de vários outros países, está muito longe de ser seguro ou estável. Luzes piscando e equipamentos resetando, causando a perda de dados importantes, é uma situação relativamente comum que provavelmente já aconteceu com você.
O pior é quando, ao religar o computador, verificamos problemas no hardware, ou ainda quando ele nem mesmo volta a ligar. O no-break surgiu para evitar esse tipo de transtorno.
O no-break é uma solução completa para a proteção, tanto do equipamento (hardware) quanto dos arquivos que se perderiam devido à falta de energia. Além de corrigir a rede elétrica contra as oscilações de tensão (estabilizar), fornece, na falta de energia, alimentação elétrica ininterrupta, evitando a paralisação dos equipamentos e, consequentemente, a perda de arquivos. O no-break também é conhecido como UPS (Uninterruptible Power Supply).
O componente que mais sofre com essas variações de energia é o HD, que, com o tempo, começa a apresentar vários setores defeituosos.
As memórias e a placa mãe também podem danificar-se com facilidade. Em situações mais extremas, micros são totalmente perdidos em caso de queda de raio. Nesse contexto, o equipamento pode ser literalmente “torrado”. Mesmo que isso não aconteça, é comum que a fonte queime nessa situação, o que é suficiente para gerar transtornos e prejuízos.
Existem dois acessórios destinados a proteger o aparelho desse tipo de desastre, que são o estabilizador e o no-break. O estabilizador ameniza os picos de tensão, protegendo o equipamento em caso de raio. Por exemplo. No entanto, ele não oferece qualquer proteção contra perda de dados.
O no-break é, de longe, o equipamento ideal para proteger seu micro, já que a maioria dos estabilizadores não oferecem grande proteção e somente o uso do fio terra não é totalmente seguro. A grande vantagem de usar um no-break é ter garantia de fornecimento contínuo de eletricidade.
Mesmo que a luz pisque ou o fornecimento seja cortado, você poderá continuar trabalhando até que as baterias do no-break se esgotem, tendo tempo para salvar seus documentos e desligar tranquilamente o micro. Se a luz voltar dentro de uns 5 ou 10 minutos, por exemplo, você nem precisará parar o trabalho.

terça-feira, 5 de abril de 2011

25 mil sem luz no RS por causa de temporal


Ontem às 22h, 25 mil clientes estavam sem luz nos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. A região foi atingida por um temporal que veio acompanhado de ventos de mais de 40 quilômetros por hora e até granizo. Veja a notícia neste link.


*a foto é de um internauta, no Estádio Olímpico, com os refletores apagados.

terça-feira, 29 de março de 2011

Haja no-break contra tanto apagão neste país!

O apagões e a eficiência energética

É sempre a mesma história, quando menos se espera, lá está ele. Como a aparição de um fantasma em um desenho animado, sentimos sua presença. O fluxo das lâmpadas varia bruscamente, como que em um "ensaio de cintilação" os transformadores roncam como se reclamassem da situação, os computadores, os eletrodomésticos e outras maravilhas tecnológicas da atualidade que operam quando ligadas às tomadas se desligam, e boa parte desta turma não sobreviverá quando a situação se regularizar, pois o comportamento da rede os terá fulminado. O "vai e volta" funciona como se fosse um "ensaio destrutivo" das instalações. Finalmente, em um instante de silêncio, ele surge: o "apagão".
As reações são das mais variadas. Gerentes de TI se descabelam pedindo aos céus pela saúde de seus UPS*, geradores e da "turma" que os mantém e opera. As indústrias contabilizam seus prejuízos com perda de produção, matéria-prima, queima de equipamentos; o transporte vira um caos, assim como hospitais, clínicas, escritórios, prédios, residências, lojas e outros estabelecimentos.

A matéria está na revista O Setor elétrico e pode ser consultada na íntegra no Procel Info.

*grifo nosso - UPS=no-breaks

terça-feira, 15 de março de 2011

Reclamações por falta de luz sobem neste verão em São Paulo



Em função dos episódios de interrupção de energia, a Fundação Procon-SP lançou no último dia 24, um mutirão de atendimento especial às vítimas do apagão.

Veja a matéria completa no Uol Notícias.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Inclusão digital pode virar direito social no Brasil

Senador quer incluir acesso à web como direito social

A lista de direitos sociais no Brasil, estabelecida pela Constituição Federal, poderá ganhar um item importante relacionado ao desenvolvimento tecnológico: a inclusão digital.

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 6/11 ), que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que inserir esse direito a toda população, em especial a carente.

Leia a notícia completa neste link.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Governo monta esquema especial para evitar apagões durante o carnaval

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou hoje (4) que o governo está formando uma força-tarefa para garantir que não haja problemas de abastecimento de energia durante o feriadão do carnaval no país. Segundo ele, todas as distribuidoras de energia foram orientadas a reforçar suas equipes, especialmente nos locais com maior movimentação de turistas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, a partir da 0h de amanhã (5) até as 12h de quarta-feira (8).

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Leia a notícia na íntegra no site da Agência Brasil.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Detrans estão sem atendimento informatizado

Falha em sistema atinge atendimento nos Detrans de vários estados e DF

Serpro informa que o problema ocorreu no centro de dados de São Paulo.
Não há previsão para o retorno das operações, segundo nota divulgada.

Um novo problema no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) provoca, desde o início da manhã desta quarta-feira (2), a paralisação do atendimento informatizado em todos os postos de vistoria, habilitação e identificação civil do departamento dos Detrans do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal.

Na quinta-feira (24), uma outra falha no Serpro também provocou a paralisação no atendimento informatizado de todos os postos do departamento.

Leia a notícia no G1.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Apagões em 2011 já eram previstos há 4 anos

Desde 2007 um estudo do Ministério de Minas e Energia já apontava que o risco de apagões chegaria a um índice crítico em 2011, informa a reportagem de José Ernesto Credendio publicada na edição desta sexta-feira da Folha.

Saiba mais

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Blecaute em SP afeta 2,5 milhões de pessoas



A Secretaria de Energia do Estado de São Paulo diz que cerca de 2,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo apagão que atingiu a capital paulista na tarde desta terça-feira (8). O número corresponde a 627 mil unidades consumidoras de energia na cidade. O problema ocorreu às 15h11. Às 16h40, houve novo apagão, por cinco minutos.

Como os semáforos não têm no-break, ocorreram vários "nós" no trânsito da capital por conta dos apagões.

Leia a notícia completa no G1.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apagão atingiu sete estados do Nordeste nesta madrugada

Apagão atinge ao menos sete Estados do Nordeste
Do UOL Notícias
Em São Paulo*

Quase toda a região Nordeste do País ficou às escuras a partir das 23h30 (horário local) - 0h30 (horário de Brasília), após um problema em linhas de transmissão locais ainda não identificado. O apagão atingiu pelo menos sete estados: Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

Em algumas localidades o fornecimento de energia ainda é instável.

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Em entrevista à rádio Jovem Pan, Dilton Da Conte Oliveira, presidente da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), confirmou que todas as usinas do Nordeste foram desligadas, mas não soube dizer o que teria gerado o problema. Segundo ele, todas as equipes da companhia foram acionadas para trabalhar no restabelecimento da energia.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por sua vez, ainda não se pronunciou a respeito do problema.

Leia a notícia na íntegra clicando aqui.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ministério Público quer no-breaks nos semáforos de São Paulo

A notícia é do portal eBAND:

CET promete consertar até hoje os 86 semáforos quebrados em SP

A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) promete consertar todos os semáforos com problemas em São Paulo até o fim do dia. Pelo menos 86 equipamentos ainda estão quebrados por causa das fortes chuvas que atingiram a cidade nos últimos dias. Desde sexta-feira passada, mais de 600 aparelhos apresentaram falhas, muitos em cruzamentos importantes.

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O Ministério Público moveu uma ação contra a Prefeitura e a CET para obrigar a instalação de “no breaks” nos semáforos.


Leia a notícia completa neste link

Instalação de no-breaks poderia evitar problemas no trânsito em Manaus

ManausTrans estima que cinco semáforos dão pane por dia na cidade
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A Prefeitura de Manaus estuda a possibilidade de evitar as panes em semáforos por falta de energia. Uma das possibilidades estudadas é a instalação de nobreaks.

Leia neste link a notícia completa.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Chuvas provocam falta de energia no RS e em SP

As fortes chuvas de ontem provocaram inúmeros transtornos a gaúchos e paulistas, entre eles interrupções no fornecimento de energia.

Em Porto Alegre, houve caos no trânsito por conta do desligamento de semáforos, de acordo com o jornal Zero Hora: "Falta de luz provocou desligamento em cerca de 120 sinaleiras da Capital".

Já em São Paulo, a queda de uma árvore interrompeu o fornecimento de energia na Lapa. O portal BOL Notícias publicou: "Chuva derruba árvores e provoca falta de luz na Lapa; SP permanece com alagamentos".